Vale a pena contratar uma agência de publicidade?
A pergunta é simples: Vale a pena contratar uma agência de publicidade? A resposta é curta e grossa: Depende.
O fato puro e direto aqui é: toda empresa tem que se comunicar com clientes, fornecedores, parcerias e por aí vai. Essa é a maneira interagir com o mundo, realizar vendas, conseguir audiência e, acima de tudo, servir ao propósito pela qual foi criada. Agora, as opções para fazer isso são múltiplas.
É comum em organizações menores, que as próprias pessoas da empresa façam a comunicação. Ou mesmo que peçam ajuda a um sobrinho ou conhecido. Algumas pessoas não sabem, mas, na advocacia, existem uma série de processos que podem ser feitos exclusivamente pela pessoa física, sem precisar de um profissional. Um contrato, por exemplo, é nada mais que um acordo entre duas partes. Agora, existe uma habilitação em universidades, na qual a pessoa fica 5 anos estudando tudo sobre o assunto, para conseguir fazer o melhor contrato possível.
Na comunicação é a mesma coisa. É possível que seja feita por pessoas amadoras ou leigas. Mas, existem pessoas que passaram anos estudando e ganhando experiência no mercado, para justamente fazer a coisa bem feita. E claro que existem situações em que pode ser até melhor ter uma comunicação feita por pessoas leigas, mas, até assim, é melhor que exista um acompanhamento profissional.
Ok, tendo isso em vista, vamos para o próximo ponto. Qual ajuda profissional buscar então? O mercado oferece agências mais gerais, agências bem específicas, profissionais livres, times que resolvem seu problema a distância e até plataformas digitais que usam robôs para fazer peças gráficas. E não vai existir certo e errado aqui. Assim como no direito também existem várias opções (inclusive robôs que fazem contratos), o melhor vai ser o que fizer mais sentido pra você.
Contratar um ou uma freelancer costuma valer a pena pra quem tem menos verba ou pra quem quer contratar o trabalho específico de alguém. Por não ter que pagar estrutura física, equipe, impostos e demais custos de uma empresa, o valor do serviço de freela pode cair bastante. Ou então você está buscando um estilo de ilustração que só aquela fulana sabe fazer ou uma animação gráfica que aquele cara faz como ninguém.
Se a ideia é ter essa (ou essas) pessoas bem próximo da empresa, talvez em constante comunicação com as outras equipes, pode ser interessante fazer uma house. Essa palavra é usada para quando uma equipe de comunicação é internalizada em uma empresa e passa a operar “de dentro”, seja esse de dentro fisicamente ou não.
A graça aqui é a existência de uma autonomia, que inclusive pode possibilitar à house que faça projetos para outras empresas, mas, que o acesso esteja sempre garantido pra empresa que montou a house. Costuma funcionar bem pra empresas grandes que já tem um setor de comunicação e querem um “braço” a mais para realizar as execuções. Ela garante o bom trabalho da empresa “fornecedora” (no caso, a house) ao manter ela por perto e com salários garantidos. Mas não precisa fazer um processo de fusão ou compra dessa empresa, pode apenas operar em conjunto.
Caso a necessidade seja ter pessoas internas mesmo, aí pode ser uma boa fazer contratações. Montar uma equipe qualificada internamente ou mesmo trazer uma única pessoa já pode ser de grande ajuda. Ao garantir um salário mensal, o preço por produto é diminuído e a pessoa passa a gerar mais valor pra empresa, ainda que gere também custos extras como impostos, benefícios, encargos, entre outros.
Por fim, chegamos às agências. Basicamente tudo o que não se encaixar nas opções acima, pode ser melhor se feito com uma agência. Existem para todos os gostos, desde gigantes que vão ser pro bico de muito poucas, até agências de duas pessoas. A grande vantagem aqui é contar com uma estrutura de outra empresa para prestar um serviço para a sua. É natural que contratar um serviço implica em várias facilidades do que ter esse serviço feito internamente.
Seja uma agência exclusivamente digital ou uma agência voltada pro mercado alimentício, espera-se que o serviço seja feito a várias mãos, o que aumentaria a qualidade do mesmo. Para serviços bem pontuais, como o desenvolvimento de um site, por exemplo, pode ser interessante contratar uma agência especializada. Para o desenvolvimento de uma campanha ou um serviço completo, uma agência mais generalista é um caminho legal. É como um médico. Se o problema for só no coração, uma cardiologista é mais indicada. Mas, se a ideia for fazer um checkup geral, um médico generalista é mais indicado.
Independente da escolha, é muito importante entender o valor de uma comunicação bem feita. É só olhar ao redor e ver que, todas as empresas reconhecidas, tem um trabalho profissional de comunicação por trás. E saber que tudo pode ser embasado em números e bons argumentos, para que a coisa vá muito além do achismo e traga resultados reais.